Ouvi dizer que eles estariam fazendo um show em São Paulo. Corri pra comprar meu ingresso pela internet e garantir um bom lugar. Curioso ver que hoje um simples "click" resolve tanto. Eu me lembro das filas em bilheterias que consumiam algumas tardes de minha vida. E como era divertido. Hoje, o tempo que se ganha na compra é meio ilusório, dado o trânsito caótico. Enfim. Resolvi que sairia bem mais cedo de casa, e isso não seria um problema.
Na semana do evento fiquei bem ansiosa. Resgatei CDs que há tempos não escutava, e relembrei os antigos sucessos. Uma trilha sonora pertinente ao meu estado de espírito, alegre e leve. No grande dia, aquela euforia. Uma passadinha na lojinha armada pra fisgar os fãs mais vulneráveis que, como eu, compraram camisetas e acessórios. Fui cantarolando até o lugar, que realmente era bom. Bem centralizado, para eu sentir o som equilibrado. "Começa! Começa!", gritei pra engrossar o coro. E então as luzes se apagaram. Uma pista foi aberta pra quem quisesse dançar e pra lá eu fui. Bem pertinho deles, no gargalo, cantando e dançando, suando e gritando. Com as crianças a tira-colo. Sim, Olivia e Leonardo foram comigo. Vivenciaram essa magia de conferir um show de música numa grande casa de espetáculos. Não, não fomos ver nenhum astro do pop, dinossauro do rock ou lenda do jazz. Fomos curtir os ídolos que qualquer mãe adota como seus, desde que se jogue de corpo e alma no universo de seus filhos. Sandra Peres e Paulo Tatit, do Palavra Cantada, são os responsáveis por esta tarde memorável.
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