É muita carga no lombo
Que se eu paro, eu tomboÉ um fardo estranho
Uma confusão de hormônios
É uma fuga no tempo
Que eu abraço e alimento
É uma falta preenchida
Um sorridente lamento
É contar com a sorte
Que às vezes me descobre
É um foco no escuro
Uma serena desordem
É um vazio pra se lembrar
É um desejo a distorcer
É viver e revelar
Que nem tudo se pode entender